Os grevistas passaram uma semana “acampados” no prédio da prefeitura |
Após passarem uma semana “hospedados” no prédio da prefeitura de Buerarema, servidores da educação daquele município deixaram o local na tarde de quarta-feira (26). A desocupação ocorreu por força de uma ordem de despejo, expedida pela Justiça.
Os manifestantes haviam ocupado o imóvel no último dia 18 de outubro, em protesto contra o atraso no pagamento dos salários.
A greve, no entanto, continua. É que, numa reunião realizada entre representantes da Secretaria de Educação e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) do município, o governo propôs regularizar os salários atrasados dos servidores, mas de forma gradativa, à medida que os recursos fossem entrando. A proposta não agradou os grevistas.
A paralisação dos professores, funcionários da merenda e de serviços gerais, além de outros colaboradores deixa 2.600 estudantes sem aulas. Segundo a professora Eliane Silva, coordenadora APLB, os atrasos de salários começaram em abril deste ano. O mês de setembro, de acordo com o sindicato, ainda não havia sido pago.
Eliane informou que existem casos de educadores que estão com os salários atrasados desde julho.
Antes de decidirem pela greve, os professores já tinham adotado a “operação tartaruga”. Nesse período, os alunos eram liberados às 10h da manhã. O município tem 354 servidores da Educação efetivos, dos quais 250, aproximadamente, são professores. Até o fechamento dessa matéria, o impasse continuava.
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