terça-feira, 24 de abril de 2018

Quatro pacientes com suspeita de H1N1 em Itabuna; três são crianças

Uma mulher de 30 anos e três crianças estão internadas em Itabuna, nos Hospitais Manoel Novaes e São Lucas, respectivamente, com suspeita da gripe H1N1. No caso da paciente adulta, ela deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no bairro Monte, na última sexta-feira (20), apresentando febre alta e constante, tosse e cefaleia (dor de cabeça intensa). Tais sintomas levaram o médico plantonista a suspeitar da contaminação pelo vírus.

No entanto, a suspeita ainda não foi confirmada. A mulher já passou por exames de radiografia no tórax e encontra-se numa enfermeira isolada do São Lucas, para onde foi transferida e segue sendo medicada, até que o resultado dos exames de sangue sejam liberados pelo Lacem (Laboratório Central), em Salvador, responsável pela análise das amostras. O estado de saúde da paciente não foi divulgado, assim como o quadro das três crianças internadas no Novaes. 

 Vacinação 

A Bahia já registrou este ano, 12 casos de H1N1 confirmados. A Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus começou ontem (23), em todo o estado. A vacina é trivalente, ou seja, protege não só contra os sorotipos H1N1, como de H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata. Inicialmente, a tática é vacinar idosos, crianças entre 6 meses e 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e trabalhadores de saúde do serviço público e privado, além de jovens entre 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas, professores, portadores de doenças crônicas e a população carcerária. 

Em Itabuna, a procura pela vacina nos postos de saúde já é grande. Entretanto, muitas pessoas estão se queixando que voltaram para casa ser imunizadas. A dona de casa Leila Santos, por exemplo, contou à equipe de reportagem do Verdinho, que, assim que soube da campanha, foi imediatamente ao posto médico do bairro Nova Itabuna, onde mora, mas deu viagem perdida. “Disseram que ainda não tinha. 

Agora vou na Sétima Dires”, disse. Talvez o que tenha acontecido com Leila e os outros moradores é que eles não estejam enquadrados nessa primeira etapa do cronograma, montado pela Secretaria de Saúde do Estado, que visa vacinar, primeiro, os grupos prioritários, citados acima. A campanha segue até o dia 1º de junho em todo o país.

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